Gosto
de fazer amor contigo.
Revestido
de nenhum sentido.
Sem
direcção e vestido
De
nenhuma razão.
Faço-o
com paixão.
Nu
de amor. Essa é a minha
Posição.
Prerrogativa para a
nossa condição
Mas a alma,
Despida, voa em cada momento,
Para te deleitar.
Sem corpo. Sem nudez.
Sem tacto que nos tocasse.
Como se fosse
Só da primeira vez
E assim perdurasse
Continuamente sem roupagem
E pela imensidão
Dum voo, que nos
Encontrasse de novo.
Vestidos de asas e
Revestidos de comunhão.
Vaz Dias
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