domingo, 23 de novembro de 2014

Sejamos ardentes!


(...)
foi do coração?
Da paixão que as pessoas te roubaram?
Que aconteceu ao fogo
que incendiava o olhar
até dos mais gélidos?
Foi amor que se acinzentou?
Que te queimou por dentro
e quase todo o teu fogo
levou?

Soprarei a brasa,
para que de asa desse lume
volte a arranhar os céus
e pintá-los
de cores quentes.
Como dantes!
Antes da chama se inventar.
Chamemos a nova alma.

Sejamos ardentes!

Vaz Dias

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