E ela tomaria
o comando
da surpresa.
Escolheria
num abrir de olhos
quando lhe aparecer
e num fechar,
desaparecer.
Deixá-lo-ia a sorver
da saudade instigada.
A sofrer da hora
por ela reservada
para de novo aparecer.
Ele, livre,
aceitaria por bem
reprimir-se.
Jogava ao tempo
e apostava o destino.
Deixava-o rir-se.
(Por enquanto.)
Não passaria tanto tempo
até que ela
lhe devolvesse o seu encanto.
A surpresa de, na espera
ele lhe devolver,
tudo o quanto a
ela assim conviesse.
O que ela quisesse.
Ele tinha um fraco
por esse tipo de mulher.
Vaz Dias
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