terça-feira, 30 de setembro de 2014

Não te detenhas

Se estiveres perto, vem.
Se quiseres, também.
Demora-te na minha impaciência
mas vem.
Quero reconhecer a tua face
na minha.
Ontem já te queria
e mais hoje
nem imaginas.
Não te detenhas
se é deste amanhã
que não esperas,
que de estranho
te entranha.
Vem. Não te detenhas.
Vem.


Vaz Dias

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