sábado, 17 de março de 2018

Devagar e de veludo

Quando baixamos
A intensidade das luzes
Despimo-nos
Mais do que da pele
Nua.
Nelas gritam
Os medos mas a vontade
De se ser de veludo.
Da música que não existe
Tocar baixo durante
A dança dos corpos.
Parecer ter tudo
Desprovidos de quase nada.
Deixar que as vontades
Se façam penumbra
E essa ser a luz
Que mais alumia.
De mansinho
E de veludo.
Devagarinho.

VAz Dias
#palavradejorge

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