quinta-feira, 27 de julho de 2017

Rastilho

Nem sinal
Senão o rasto
De que estivesse
Estado presente.
Sombras
Que se escapam
À frente.
Delírio
Do vento
Que se faz passar
Por gente.
Pungente é o sabor
A realidade.
Mais tarde virá.
E nunca senão
Quando chega.
Quando escolhe chegar.
Arde a boca
E o olhar.
Passou para os sentidos
Picar.
Segue-se um rasto
De perder tempo.
Inqualificável!
Mas já não era de
Admirar.

Lá em cima bate
No chão o calcanhar.
Insónia
De se intrometer.
Escreve a mão
E fica para trás o olhar.

06h14...
Menina do olho
A se avolumar.
Quarto
Para se desarrumar.
1 minuto
E um quarto
Para se acalmar...

Passou e ficou um rasto.
De resto
O mesmo de sempre.
Rastilho.

VAz Dias

#palavradejorge

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