quarta-feira, 23 de abril de 2014

E no vento ficaram as palavras.


E no vento ficaram as palavras.
E no ar a ideia,
que se o silêncio imperasse,
nem a tempestade as arrancaria
nem tu, todavia
as guardesses.
Mas por muito que o tempo passe,
não existe melhor panaceia,
que de ti
para sempre tive,
nem que fosse,
apenas a minha alma
que assim acreditasse.
Foi-se o que para sempre,
em eternidade,
se perdeu,
mesmo que eu esperasse...
e apenas do sempre
me contentasse,
enfim...
do que nunca chegou a ser meu.

Vaz Dias

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