quarta-feira, 16 de abril de 2014

Poemas alados

As palavras que me assaltam.
Que de pensamento em riste,
esteja eu mais triste,
ou contente,
me fazem querê-las mais!
E quando a dúvida me assalta,
que algum dia me faltem,
elas me interceptam.
Raptam-me,
tomando comando.
São os sentidos,
os desejos,
os encontrados
e os perdidos lampejos.
Secretos desejos,
e mais mundanos
desabafos.
Palavras transformadas em beijos,
beijos em palavras.
Comunicação do vosso,
meu agrado.
É assim o meu fado,
que sem ser cantado,
na voz travado,
voa por versos,
palavras
e poemas alados.


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