quinta-feira, 9 de outubro de 2014

De nada...

Aproximava-me. 
Confiante avancei.
Era este o tempo,
era este o momento.
Carregava num bolso
confiança,
no outro
um montão de nadas.
Dividi-os assim,
para ainda ter moral
e andar de cabeça levantada.
Mas pesavam tanto
esses nadas.
De tal forma
que se multiplicavam
a cada passo
em tua direcção.
Desconjunturava-me.
Passo torto e
cambaleante.
Aproximava-me.
Mais lento a cada instante.
Mas ergui-me não obstante.
Foi determinante!
Não eras tu.
E calada me foste pertinente.
Desviaste-te
para eu seguir em frente.
Obrigado senhora gente.
De nada...

Vaz Dias

Sem comentários:

Enviar um comentário