quarta-feira, 29 de junho de 2016

Corpo Perdido

Corpo perdido
No meio da sua ideia.
Do seu tempo desmedido
E minha paciência.
Espera-se a lúbrica
Beneficiência.
Não se deve esperar.
Nem expectar.
Acção e revolta
À inércia.
Amor profundo
De carne e conveniência.
Ahhhi que se desgoverna
A minha ausência
Das tuas!
E delas.
E dessas mentiras gastas.
Mais lei do corpo
E das ausência
A que me arrastas.
Matas-me!
Quero mentir-te na cara
Essas tuas palavras gastas.
Castigar-te com o amor
Do corpo
Com o teu
Que ao meu arrebata!


VAz Dias

‪#‎palavradejorge‬

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