segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Fugimos das Luzes para a Manhã

Subíamos a rua
Entre a noite e a manhã
Que chegava
Despida de luz.
Cinza era a cor promonitória
Daquilo que nunca chegaria
A ser.
Caminhámos entre
Luta dos corpos
E da paixão que
Incendiava as ruelas adjacentes
E essa manhã que chegava
Esperava tudo menos
Que a decente
Vontade da gente
Ser algo.
Ficou para logo
Logo que pudéssemos.
Nunca.
Cinza é a memória
Do fogo que por ali
Ficou.
Uma rua que nunca soube
Que ardera
Ou das duas almas
Que incendiou.

VAz Dias
#palavradejorge

Sem comentários:

Enviar um comentário