segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Núvens Arco-Íris

E da segura mulher
cai um pranto
das núvens
arco-íris.
Naquele seu canto
de espelhada cor
transbordou um laivo
de dor que não quis.
Um clamor pela
ideia de amor
que se escapa das
pessoas e do ardor.
Fica-se cada um consigo,
uns mais com os
outros
pelo tempo dispendido.
Foi para sempre
e com lágrimas
de regar a semente
do futuro e do
augúrio
futuro até ao presente.
É ela presente
constante de quem
lhe cative o sorriso
íntimo, o corpo
e o amor de sempre
para sempre.
Assume de frente
o que também
a deixa descontente
e no entanto
diz Presente
mesmo quando tem
de ir.
De ser na felicidade
"pedigree"
e saber-se distante
da tristeza.
Mas arruma-se
a dor com o tempo
e com a clareza
de que tudo que nos
quer bem
no céu
volta a nós na terra.
No canto
que a voz encerra
com um pranto de saudade
e de espera.
De um dia voltar
a pessoa numa amizade
sincera.
É tudo o que um dia
a gente
(a gente de boa mente)
simplesmente espera.

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