sábado, 21 de setembro de 2019

Certo e que não volto para trás

desapareço da vista de todos. aqui onde nem eu sei quem sou e nem me desejo ver. poder de transformação que me leve a ser o quiser de mim. arte de morrer e retornar aos olhos de quem sabe corrê-los para ir adormecendo. limbo de não distinguir realidade e transe. eu não sou eu e o monstro que paira nas minhas palavras é uma fantasia bem real que vem do artista. ele que me inventa nas suas canções e eu uma representação de mim tentando ser real. caem-me as lágrimas nas conversas com quem falo e que amo à distância dos dias que passo longe e calado comigo. escrevo isso tudo. relato-me essas coisas tangíveis mas que apenas toco com memórias ainda por criar. será que quero? será que isto me merece um olhar atento ou nem o desejo me quer para ficar? sou os contrários e o que ainda não sei ser. certo é que não volto para trás.

Sem comentários:

Enviar um comentário