sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

O sempre do teu olhar

Encosto-me em almofadas
De couro baixas.
O incenso paira no ar
E de fundo uma bossa nova
Que me balança
Para perto de ti.
É o imaginário de ti.
É o entusiasmo
Sereno dos sentidos.
Sentado encosto-me
À lembrança
De como sorris com os olhos.
De como olhas.
Palpitas prazer.
Brando e agradável
Incenso a arder.
Trago o chocolate
Que como eu
Quente
Se adoça neste íntimo momento.
Nata almofadada
Que engulo
Contigo em mente.
Quem não mente
Merece pelo menos
Na esperança esconder-te.
Mesmo que não presente.
Mas o que é o tempo
Se o teu olhar
Sugere o sempre?

VAz Dias

‪#‎palavradejorge‬


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