quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Tento de novo,
como sou
-louco-,
cantando em surdina.
Como cotovia em dias de outono.
Vejo o verão de um ano,
do sol do meu contentamento,
esfriando.
Sou poeta. Vou ficando.
Só os que sós ficam
sabem aquecer-se de frio.
Tanto!
Amo-te enquanto te vejo em sol para inverno gelando.
Onde me aqueço de ti, quando de sol me perdi?
De calor me perdi?
De amor gelei?
Se fosse um comum mortal, morria de amor.
Sou poeta.
Morro ao sol de inverno gelando...
é pior!

VAz Dias

‪#‎palavradejorge‬

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