quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Morte ao Ódio!

Dos que te são próximos.
Dos que se afastam
De tão próximos.
Dos que longe
Se querem aproximar.
Dos que tão distantes
Do teu Ser
Se aproximam de te
Serem.

Essa desigualdade
Que nos comunga.
Esse igualdade
Que nos desnuda
E o amor que salta
E desbarata
Por entre estes todos
Que nós Somos.
Temos de Ser juntos.
Aproximar-nos
A partir das diferenças
Até às nossas mais
Ínfimas similitudes.
Mas romper com o mal
Que está a tomar conta
Da nossa avarenta sabedoria.
Está a fazer-nos ignorantes
Do coração.
Sem compaixão
Nem empatia.
A matar-nos como
Seres.
A ironia perante
O absurdo da nossa
Elevada existência.
Somos uma praga de nós
Sem dó de nós mesmos.
Uns pelos outros.
O amor a fugir por
Entre os dedos.
O ódio a fazer-se
Companheiro,
Filho
E amigo do alheio.
Se é para matar
Que se atente
Sobre esse demónio.
Morte ao ódio!
Morte ao ódio!

Morte ao ódio!

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