quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Desdobravas-te em tarefas,
eu flutuando nas minhas buscas,
inspirei sabores de vidas passadas
(por momentos parecia
que vivera algures partilhando uma época contigo).
Seguia nos meus preenchidos nadas.
Algo se vislumbrava nos espaços por onde caminhava.
Havia luz.
(Seduz-se a alma passada.
Recorda-se.
Voltava-se).
Não era eu,
era essa alma recordada.
Talvez a face.
O sorriso.
A pose.
A simpatia filtrada
destes teus todos.
Todo eu também sorri.
Havia familiaridade.
Sorri-te.
Davas-me o condão da tua atenção.
O sorriso que pelo tempo passou.
Passado ao futuro embarcava.
Livre foi o sorriso
que pelo tempo se emancipou.
Demais não foi nada.
Foi um pequeno tudo.
mais nada!


VAz Dias

‪#‎palavradejorge‬

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