sábado, 15 de outubro de 2016

Novo Riquismo do Nada

Somos tão sociais.
Reais peões da nossa liberdade
Buscando liberdades.
Buscando experiências
Para que a velhice
Se depare tarde.
Mas fazemos igual,
Noite após noite.
Dia após noite.
Noite após dia.
Sociais noctívagos
Que vencemos o breu
Com luzes
E luzes em movimento.
Som de animar.
(Pr'ó momento)
E que a ilusão alumia.
Que interessa o agora
Vezes o infinito
Se na verdade agora é nada?
Anulando-nos
Para aprender nada.
Vestimos roupas baratas
Que parecem abastadas,
Tiramos fotos
E arrumamos para o passado.
(Mais uma memória queimada!)
Para assim preenchermos o vazio
Com mais nada.
E multiplicamos
Subindo a parada.
Somos sociais
De um novo riquismo
Do nada!

VAz Dias

#palavradejorge

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