segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Queimasutra!

As pessoas
E as suas vidinhas.
O alheamento
Contra
A especulação.
Pobres
E pobres do coração.
Todos atiram...
Uns, achas para a fogueira
Outros acendem-na
E outros que não.
Que não viram
Viraram a cara
Que não votaram.
Apolíticos
Por ignorância.
Por egoísmo.
Por ganância.
Por ganância
Há políticos,
Há políticas
Para os ganaciosos.
Chamam-lhes lobis
E talvez gente
Sem coração.
Morre tudo
Mas sobram sempre
Mais migalhas
Para esses acumularem.
À conta dos alheados.
Dos fracos.
Dos mestres da (des)comunicação.
Apertam-me o pescoço
E não gosto.
Cortam-me um pulmão
E eu viro-lhes o rosto.
É para os olhar de frente.

Seus pulhas.
Seus filhos de um real
Cabrão.
Mataram o Pinhal do Rei,
Os nossos olhos
E mais um pulmão.
Mas não me calam
Ou adormecem
Com o vosso fogo de artifício.
As canas caem
E o fogo
Do além.
Sabei,
Nós estamos atentos
E não nos matam
Mais nenhum
Pulmão.
Fodei-vos
Em bom português.
Ao contrário
De vós
Somos cada um
Um Bom
Português.
Basta
Deste negócio que se arrasta!
Morram sufocados
Com a nossa sorte
Madrasta!
Filhos duma puta
E sem coração!

VAz Dias
#palavradejorge

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