segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Nossas gentes

De que côr sois?
De que carne e sangue
se fizeram?
Em quantos sóis
douraram as vossas peles?
Como a beleza humana
me conforta!
Como as assimetrias
das gentes as distinguem.
Meu sentido de bem
do belo exorta!
Que venham os meus semelhantes
das gerações que se seguem.
Sois magníficos irmãos
e irmãs. Sois os mais belos
das nossas gentes!

Vaz Dias

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