domingo, 30 de novembro de 2014

O nosso fruto. Senhores!

"Excesso"-me.
Neste silêncio
os gritos sublimes
ecoam 
dos prazeres.
Aqueço-me.
Convenço-me
que assim
murmuramos em 
conjunto.
Que apartados
arrebatamos
o nosso fruto.
Senhores!
Supra-sumos detentores
da seiva comum.
Pomos termo ao jejum
com que saboreamos
as distâncias.
Vimo-nos
afastados.
Mas encontramo-nos
complementados
pelo excesso
do próprio tacto.
Banhados em tão
agitadas substâncias.
Maravilhados de tão profícuo
aparato.
Excedamo-nos!

Vaz Dias

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