terça-feira, 11 de novembro de 2014

Perdes-me!

Perdes-me!
Fazes da minha espera
um jogo.
Eu jogo.
Desafias-me os sentidos.
Pedes-me
com o olhar a espera.
Eu posso.
Não vou a parte nenhuma.
Chego de viagem.
Fiz anos-luz.
Vividos.
Volvidos, espero.
É um grão
da poeira cósmica.
Não há espera que me consuma.
Consumo-te com destreza
os infinitos que os teus
olhos
me fazem esperar por tua
tão infindável beleza!

Vaz Dias

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