quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Casa

Queixemo-nos do silêncio
alheio.
Não pretendamos
ignorar
as palavras todas
que por lá se escondem.
Não é pela casa
se encerrar
que nela as gentes desabitem.
Eu grito
e queixo-me,
por em minha casa
a porta sempre
se ter mantido aberta.
De lá dentro grito
para que o silêncio
se faça!

Vaz Dias

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