sábado, 13 de dezembro de 2014

Chega-me!

Chega célere!
Na tua pele
que ao meu corpo
impele
aproxima-se o momento.

Chega rápido.
preciso do contacto
do teu corpo.
De assinar o pacto
e ser teu firme instrumento.

Chega-me.
Porque o tempo
se escoa e condena-me
à sua recolha.
Quero-te!
Da alma ao ventre.
Da cama ao firmamento.
E isso chega-me!


Vaz Dias


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