domingo, 4 de janeiro de 2015

Queixume...

Esta onda de queixume
nada me agrada
mas agrava-se
como cardume
que nada em onda
coordenada
de desinteligência
no meu mar de acalmia,
agora arrebatada.

Até eu agora
me acuso queixoso
dos queixosos.
Sou o maior da minha vaga.
O verdadeiro estupor
que agrega e vê
somada,
tanta ignorância propalada.

O rico que se queixa
para de remediado
se fazer passar.
O constituinte que do
governador se queixa
sem ter ido votar.
Os dias de inverno
que de sol presente
fazem do frio constantemente
criticar.
E do sol demasiado quente
quando o verão chegar.

Venha também o
burro se lamentar.
Que nem velho nem criança
o carregaram,
porque em nenhuma
aldeia,
houve tamanha inteligência
para a tal conclusão
chegar.

Só os burros se devem queixar!


Vaz Dias


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