quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Sabor a Côr

Há uma côr que sonho
assentar-se nas maçãs do teu rosto.
É cítrico morango.
É temporal e sazonal porque o tempo és tu.
A côr é o meu desejo de te saborear.
Agora.
Ou no verão.
E em qualquer lugar.
Desde que sintas
O mesmo calor.
Desde que sejas sabor.

Que sejamos apenas tudo

Este ar que te faz suspirar
E o teu fôlego que me continua
A arranhar.

Maldade é deixar o sabor frio.
Sem tempo.
Sem deleite.

Derramarei o leite
Em teu secreto lugar.
Quente por lá. Confio...


Vaz Dias

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