domingo, 22 de maio de 2016

O amor era infinito

O amor era infinito
e depois acabou.
O amor era entre eles os dois
Mas acabou.
O amor era doutros dois
E também ele acabou.
O amor encontrou-se tantas vezes
E também acabou.
O que nunca acabou
Era mesmo o amor.
Todos, sabendo que era finito,
Acreditavam na sua infinitude
E por isso ele prevalece.
Nas mãos dos crentes
E no coração dos descrentes.
Haja amor
Para histórias,
Para infinitos...
Mesmo que acabem
Nas mãos dum generoso futuro.
Enquanto também o formos.
Enquanto, humildes, o aceitarmos.
De mãos vazias
E de coração cheio.
Uma e após outra partida.
Repletos.
Inteiros!


VAz Dias

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