sábado, 10 de dezembro de 2016

Silêncios de mim VI

Não me calei amor.
Apenas
Quis que fosses tu
A beneficiada de todo
Este canto.
Tu teres sido
O tanto que quis
E agora o meu fado.
Fizemos este caminho
Ou assim o destino quis,
E aqui nos encontramos
Neste amor
De papel,
Nesta torre de Babel
Que é chegarmos
As nossas línguas
Ao céu.
Se caírmos, tivemos sempre
As palavras
E Deus queira
Que a palavra seja a que perdure
Mesmo que nos leve.
E se nos levar
Teremos sido amor
De se ler
E a nossa história promover
Estórias lindas
De se escrever.
Escrevo-te este poema
Como carta registada,
Para que nunca se perca
E que saibas
Que foste amada,
Escrita...e cantada
Meu amor!

VAz Dias

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